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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Vida em Cristo - Ano Novo - Bênçãos Recebidas






de Paulo Roberto Barbosa
 
"E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido" (1 João 14:5-6).
Um homem de meia idade veio a Dante Gabriel Rossetti trazendo com ele alguns esboços e desenhos. Percebia-se em sua respiração o cheiro de fumo e bebida. Seus olhos estavam vermelhos e suas mãos trêmulas. Rossetti deu uma olhada nos desenhos e sentiu neles aflição e desespero. Após ouvir o comentário a respeito de seu trabalho, o visitante hesitou um pouco mas logo a seguir pegou outro pacote de desenhos dizendo que era o trabalho de um aluno jovem. Rossetti gostou muito e pediu que mandasse o rapaz até ele. "Ah, senhor," disse o homem, "eu sou esse rapaz, ou melhor, eu era. Suas palavras apenas confirmaram o que eu já suspeitava. Eu joguei fora todos os meus talentos e o melhor de minha vida."
Um novo ano vai começar. Certamente temos, para cada um de seus dias, muitos sonhos a realizar. Almejamos sucesso em cada empreendimento, disposição e determinação para vencer cada obstáculo do caminho. E como nos temos preparado para isso? Estamos cientes de que precisamos dar o melhor de nós e fazer uso de todos os nossos talentos?
Muitas vezes desperdiçamos nosso tempo e até a nossa vida inteira com coisas sem importância e, o que é pior, com a prática de atitudes que apenas servem para destruir nossos sonhos e derrubar nossas esperanças.
Se queremos um ano de muitas bênçãos e ver realizados todos os nossos projetos, precisamos abandonar as ilusões oferecidas por este mundo e firmar os passos naquele que nos garantiu atender os anseios do coração. Confiantes no Senhor, daremos cada passo no próximo ano com a certeza de que seremos mais do que vencedores.
Não se deixe dominar pelas coisas vãs deste mundo, descanse nos braços do Senhor Jesus e o novo ano será o melhor de toda a sua vida.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Vida em Cristo: A Oração de Maria


Deus. Ó Deus infante. O mais precioso filho do céu. Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça. Durma bem.
Durma bem. Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes. Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto. Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro. Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei protegê-lo.
Descansem bem, mãos pequeninas. Pois apesar de pertencerem a um rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro. Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel. Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas:
tocar a chaga viva de um leproso
enxugar a lágrima triste de uma viúva,
agarrar-se ao chão do Getsêmani.
Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas — fechadas hoje em forma de punho infantil. Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem abanar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá-las numa cruz romana.
Durmam bem, olhos pequeninos. Durmam enquanto podem. Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.
Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar-nos.
Verá nosso egoísmo, pois não podemos dar.
Verá nossa dor, pois não podemos curar.
Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe... Durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.
Fique quieta, boquinha pequenina. Fique quieta boca pela qual falará a eternidade.
Língua minúscula que em breve chamará os mortos,
que irá definir a graça,
que silenciará nossa insensatez.
Lábios de botão — sobre os quais paira um beijo de estrelas concedendo perdão para os que crerem em você, e de morte para os que o negarem — fiquem quietos.
Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem. Pois passos difíceis estão à sua frente.
Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar?
Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão? Recuam ao sentir o prego que terão de suportar? Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás?
Descansem pezinhos pequeninos. Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder. Descansem. Pois milhares irão seguir os seus passos.
Pequeno coração... Coração santo... Bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá-lo?
Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações.
Você será devastado pelo câncer do nosso pecado.
Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza.
E será traspassado pela lança da nossa rejeição.
Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso. Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa.
E ali descansará de novo — desta vez nos braços do Pai.

Vida em Cristo: Noite de Natal

de Max Lucado

É noite de Natal. A casa está silenciosa. Até o ruído da lareira se extinguiu. As brasas ainda acesas brilham no gabinete escuro. Meias vazias foram penduradas na toalha que cobre a lareira. A árvore se encontra num canto, também vazia. Cartões natalinos, enfeites e lembranças fazem com que a noite de Natal recorde o Dia de Natal.
É noite de Natal. Que dia foi aquele! Chá condimentado. Papai Noel. Comidas gostosas. "Obrigado, muito obrigado." "Você não precisava!" "Vovó está no telefone." Papel de presente aos montes. "Serve certinho." Flashes. Fotos.
É noite de Natal. As meninas estão na cama. Jenna sonha com seu Pássaro falante e agarra sua bolsa nova. Andréia dorme com seu pijama novo de Papai Noel.
É noite de Natal. A árvore que apenas ontem crescia de um solo feito de presentes, cresce agora em seu receptáculo natalino. Os presentes passaram a ser possessões. O papel de embrulho já foi atirado na lata de lixo. Os pratos foram lavados e os restos do peru aguardam os sanduíches da próxima semana.
É noite de Natal. Os últimos cantores apareceram no noticiário das dez horas. 0 último pedaço da torta de maçã
foi comido por meu cunhado. E o último dos álbuns de Natal foi guardado depois de ter tocado obedientemente suas canções anuais sobre castanhas, Natais brancos e renas de nariz vermelho.
É noite de Natal.
Meia-noite já bateu e eu deveria estar dormindo, mas estou acordado. Mantenho-me desperto por causa de um pensamento surpreendente. O mundo estava diferente esta semana. Ele foi temporariamente transformado.
O pó mágico do Natal brilhou nas faces da humanidade muito brevemente, lembrando-nos do que vale a pena possuir e como deveríamos ser. Esquecemos nossa compulsão de vencer, seduzir e guerrear. Pusemos de lado nossas escadas de acesso social e nossos livros contábeis, penduramos nossos cronômetros e armas. Descemos de nossas montanhas russas e pistas de corridas e olhamos em direção da estrela de Belém.
É a época de alegrar-nos, porque mais do que em qualquer outra ocasião pensamos nele. Mais do que em qualquer outra ocasião, seu nome está em nossos lábios.
E o resultado? Durante algumas horas preciosas nossos anseios celestiais se mesclam e nos tornamos um coro. Um coro variado de estivadores, advogados, imigrantes ilegais, donas-de-casa, e milhares de outras pessoas peculiares que se perguntam se esse mistério de Belém é na realidade uma realidade. "Venham e olhem para ele" cantamos, despertando até o mais adormecido dos pastores e mostrando-lhe o Cristo-menino.
Por algumas horas preciosas ele é contemplado. Cristo, o Senhor. Os que passam o ano sem vê-lo, de repente o vêem. Pessoas acostumadas a usar o seu nome em vão, fazem uma pausa para louvá-lo. Olhos agora livres dos antolhos do "eu", se maravilham com Sua Majestade.
Num momento ele está em toda parte.
No sorriso do soldado que dirige o carro cheio de presentes para o orfanato.
No olhar alegre do garçom de Taiwan ao contar de sua próxima viagem para ver os filhos.
Na emoção do pai que fica grato demais para poder terminar sua oração à mesa.
Ele está nas lágrimas da mãe quando ela dá as boas-vindas ao filho que chegou de longe.
Ele está no coração do homem que passou a manhã de Natal entregando aos necessitados sanduíches frios e votos calorosos de Natal.
E ele está no silêncio solene da multidão que faz uma pausa em suas compras para ouvir o coro de crianças da escola elementar cantando "Lá na Manjedoura".
Emanuel. Ele está conosco. Deus se aproximou.
É noite de Natal. Em poucas horas vai começar a limpeza — as luzes vão ser tiradas, as árvores jogadas fora. O tamanho 36 vai ser trocado por tamanho 40, os preços baixam pela metade. A vida em breve voltará ao normal. A generosidade de dezembro se transformará nos pagamentos de janeiro e a mágica começará a desbotar.
Mas no momento a magia ainda está no ar. Talvez seja por isso que ainda não consegui dormir. Quero saborear o espírito de Natal um pouco mais. Quero orar para que aqueles que o contemplaram hoje procurem por ele no próximo agosto. E não posso deixar de demorar-me num pensamento fantasioso: Se ele pode fazer tanto com orações tão tímidas oferecidas tão desajeitadamente em dezembro, quanto mais ele poderia fazer se pensássemos nele todos os dias?

Vida em Cristo: O que o Natal nos ensina




















de Rubel Shelly

Há um ditado maravilhoso do estudioso americano Stephen L. Carter que é apropriado à época de Natal: "Religião é, na sua essência, um modo de negar o resto do mundo." Ele está seguramente, astuciosamente, e gloriosamente correto.
A visão de fé deste mundo é curiosamente cética. Na verdade, é mais que isso. É uma postura de forte desconfiança levando à rejeição! Quando o mundo recita seus chavões – você só importa se você for bonita; a coisa mais importante é dinheiro; vencer é tudo; cada um por si só – a fé protesta contra todos. Ela adota uma postura de dúvida e incredulidade. Diante desta visão da vida, ela vive em ceticismo e descrença.
Eu me recuso a acreditar que egoísmo é aceitável ou que é certo se ressentir com o sucesso de outros. Eu não engolirei o jeito do mundo que justifica o preconceito, a agressão, e o ódio. Nenhum crente pode concordar que tem o direito a tudo que consegue agarrar com as próprias mãos, ou que não deveria sentir nenhuma culpa explorando outros.
Portanto, desconfie das alegadas certezas do “bom senso” que negam os mistérios de fé. Negue a tendência das massas de olhar para o futuro só para abandonar a esperança. Recuse a idéia de que a ganância, o ódio, e a violência são inevitáveis e de que o verdadeiro amor entre seres humanos é impossível.
A Bíblia adverte contra a cegueira deste mundo e fala do perigo de cegos conduzindo outros cegos. É um alerta de que coisas, pessoas, e formas de pensar arraigados no mundo finito de tempo, espaço, e matéria nos impedirão de descobrir, experimentar, e nos encantar com as maiores realidades de Deus, espírito, e eternidade, que só podem ser conhecidos pela fé.
Fé não é auto-enganação. Não é a projeção de sonhos, nem o famoso “pensamento positivo”. É a nossa disposição de ouvir e abraçar as coisas que Deus nos mostrou através de eventos e pessoas tão impressionantes quanto uma montanha fumaçando e tremendo no deserto, e tão modestos quanto o primeiro grito de um bebê na aldeia de Belém.
Deixe que o Natal liberte seu coração das garras deste mundo. Deixe o Natal abrir seus olhos para tudo aquilo que aqueles que recusam ver nunca enxergarão. Deixe-o abrir seus ouvidos para as coisas que aqueles que recusam escutar nunca ouvirão. Veja Emanuel – e saiba que Deus está conosco. Ouça a canção dos anjos – e receba a paz de Deus dada a corações ansiosos. Desconfie das dúvidas, do cinismo, e da rivalidade deste mundo atribulado – e escolha o reinado de Deus como sua maneira de afirmar as verdadeiras realidades. Feliz Natal para todos!

Vida em Cristo : Tranqüilidade Natalina?‏

Tranqüilidade NATALINA?
de Rubel Shelley


Cenas de neve suavemente caindo. Um homem tranqüilo e uma mulher
serena olham para um bebê adormecido. Um bebê tão sem igual que – diz
pelo menos uma canção em inglês – “nenhum choro ele fez." Pastores
adorando. Animais mansinhos numa luz dourada. É a cena tradicional de
Natal que é reproduzido nesta época do ano.

Eu posso imaginar muitas pessoas passando de longe de uma cena tão
calma e encantada este ano. A vida é complexa e dura. Há ansiedades.
Pessoas estão preocupadas sobre impostos e problemas de saúde, crises
familiares e problemas pessoais. É uma realidade bem distante daquele
primeiro e tenro Natal. Ou, será que é?

Olhe um pouco além da propaganda, e considere os fatos!

César Augusto exigiu que todas as pessoas registrassem em um censo
por causa do programa de tributação romano – que as pessoas temeram e
ressentiram.

Maria estava no último mês de uma gravidez – mais de cento e
cinqüenta quilômetros de casa e sem a mãe dela ou uma parteira.

José certamente sentia uma mistura de medo sobre o estado precário de
Maria e irritação por não ter nenhum alojamento melhor para ela do
que um abrigo de animais.

Antes mesmo daquela noite desastrada, José e Maria haviam sido
objetos de cochichos e fofocas numa cultura repleta de vergonha
devido à gravidez dela.

Pastores estiveram lá, tudo bem, mas eles estavam mais confusos que
qualquer outro por causa daquilo que eles estavam vendo e tentando
entender.

Não há nenhum motivo para pensar que o abrigo ou a caverna onde tudo
isso transcorria era qualquer coisa, a não ser fedorento e barulhento
como sempre – só interrompido naquela noite pelos gemidos de uma mãe
em trabalho de parto e os gritos de um recém-nascido.

Deus veio estar conosco em meio a todas as coisas humanas.

Se você estiver tentado a se distanciar do Natal este ano por causa
de estresse, finanças, vergonha, problemas familiares, ou o caos da
vida comum, não faça isso! A mensagem de Natal é que Deus veio estar
conosco em meio a todas as coisas humanas. Já que a experiência
humana é tão desafiadora, fique sabendo que Deus anseia estar com
você neste nada-tranquilo mundo de 2010.

A presença de Deus não é determinada pela ausência de
problemas. É uma presença destinada a contrariar a noção que você
esteja só nas suas dificuldades e crises. É uma presença planejada a
prover esperança e coragem em tempos escuros:

“A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão
Emanuel”, que significa “Deus conosco”. (Mateus 1:23).

Natal diz que Deus sabe e se importa; nestes tempos nada tranqüilos,
Ele veio estar com você por meio de Jesus.
 

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