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sábado, 12 de maio de 2012

A Dona de Casa

de Autora Desconhecida

 

Um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestidos de pijamas.
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava entulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia transbordava de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
“Será que a minha mulher passou mal?”, pensou. “Será que alguma coisa grave aconteceu?”
Daí viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Lá encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta de dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordava água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto do casal, ele encontrou a mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: “Que diabos aconteceu aqui em casa? Por quê toda esta bagunça?”
Ela sorriu e respondeu: “Todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta: ‘Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa’?" 
“Bem...Hoje eu não fiz nada, FOFO!!!! Sentiu a diferença???” 

Quando você pensava que eu não estava olhando

de Mary Rita Schilke Korzan

 

Quando você pensava que eu não estava olhando, você pendurou meu primeiro desenho na geladeira, e eu quis pintar outro.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você deu comida a um gato perdido, e eu pensei que era bom cuidar de animais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você fez um bolo de aniversário só para mim, e eu entendi que coisas pequenas eram especiais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você orou, e eu acreditei que havia um Deus com quem eu sempre podia falar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você me deu um beijo de boa noite, e eu me senti amado.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi lágrimas descendo dos seus olhos, e eu aprendi que às vezes coisas doem – mas que não faz mal chorar.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você sorriu, e me fez querer ficar bonita(o) daquele jeito também.
Quando você pensava que eu não estava olhando, você se importou, e eu quis ser tudo que podia.
Quando você pensava que eu não estava olhando – eu olhava … e queria lhe agradecer por todas aquelas coisas que você fez quando você pensava que eu não estava olhando.
Aqueles de nós que somos pais somos sempre cientes daqueles olhos e ouvidos observando e escutando tudo que fazemos e falamos.
Que Deus possa nos ajudar a viver de tal forma que cheguem mais perto de Deus pelo nosso exemplo, da forma como Jesus nos exortou a viver:

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” - Mateus 5:14-16 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Homenagem ao Trabalhador Informal

de Dennis Downing


Tenho o privilégio de servir ao Senhor num ministério que me coloca em convívio com vários trabalhadores informais. Seu Acácio, Diógenes, José Adilson (o "Bazar") e vários outros tentam ganhar o pão de cada dia para suas famílias vendendo pipoca e coxinhas, refrigerantes e água nas ruas ao redor de uma praça na cidade onde eu moro.Eles não tem vale transporte, nem ticket refeição. Não gozam de plano de saúde, nem décimo terceiro, e muito menos de férias remuneradas. Eles levantam cedo e puxam sua carroça, bicicleta de carga ou carrinho para a esquina ou parada de ônibus onde passam o dia no sol e na chuva, sem saberem se naquele dia voltarão para casa com vinte reais ou vinte centavos.Naquela mesma praça tem uma família inteira de guardadores de carros (os famosos “flanelinhas”), que cuidam dos carros dos clientes do banco, do laboratório e dos fiíes da igreja na esquina. Cada dia da semana pertence a um membro diferente da família, e cada um deles passa seu dia na rua lavando e cuidando dos veículos ali estacionados.Eu sei que tem pessoas desonestas e maldosas na informalidade, como em qualquer área. Talvez as pessoas que trabalham neste ramo são mais visadas porque, se roubarem ou venderem “gato por lebre”, sabe-se logo. É diferente daqueles lá em cima que conseguem furtar milhões escondido, sem ser flagrados ou punidos. Mas, os homens e mulheres que trabalham na informalidade que eu conheço são alguns dos trabalhadores que eu mais admiro.O fiteiro e o feirante, a senhora que vende café da carrocinha, e o aposentado que vende cachorro quente do carrinho, a maioria vive à margem da sociedade. Entretanto, são alguns dos seus membros mais admiráveis. Não tem patrão em cima pressionando, nem cobrança se não aparecer no posto. Por outro lado, se passarem quinze dias no hospital, vai ser num hospital público, e, quando sairem, vão ter um buraco de quinze dias na renda do mês para cobrir. É só a força de vontade deles mesmo que os faz levantar e voltar à esquina ou à parada cada dia para tentar ganhar o suficiente para mais um dia de vida.O que eu queria registrar nesta reflexão é justamente minha admiração por todos aqueles que trabalham sem proteções trabalhistas, sem a ajuda de um sindicato ou categoria profissional, e que mesmo assim, são honestos, trabalhadores e bons cidadãos. Já observei esses amigos meus dando de graça um lanche a um morador de rua, uma oportunidade para trabalhar a um ex-viciado, orientando um estranho perdido e sendo educados até com pessoas que os trataram com desconfiança ou desdém. São pequenas demonstrações de integridade e cidadania que são mais admiráveis por serem feitas com a naturalidade de quem faz, não para serem vistos, mas porque possuem verdadeiro caráter.Se tiver a oportunidade nesses dias, compre algo de um feirante, de um vendedor ambulante, daquela senhora na barraca ou daquele fiteiro. Aproveite a oportunidade para lembrá-los de que eles também são trabalhadores, e tão merecedores quanto qualquer outro do seu reconhecimento no “Dia do Trabalhador”. Melhor ainda, qualquer dia desses, quando comprar algo de um deles, agradeça-lhe por perseverar e por fazer tudo que pode com o pouco que possui; por ser um bom trabalhador, mesmo que ninguém reconheça o quanto trabalha. Será que alguém uma vez fez isso com aquele carpinteiro de Nazaré?Para Seu Acácio, Diógenes, Bazar, e todos os seus colegas na rua e nas paradas, parabéns. E, Feliz dia do Trabalhador! Você merece, e que Deus lhe abençoe!

 

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