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terça-feira, 17 de junho de 2014

A Nova Idolatria

Catecismo de Heidelberg - Domingo 35. Pergunta 97. Então, não podemos fazer nenhum tipo de imagem?
Resposta: Deus não pode nem deve ser visivelmente representado de nenhuma maneira. As criaturas podem ser representadas, mas Deus nos proíbe fazer ou ter imagens delas para adorá-las ou para servir a Deus por meio delas (Êx 34.13, 14, 17; Nm 33.52; 2Rs 18.4,5; Is 40.25)



O que a palavra idolatria lhe sugere? Selvagens prostrados diante de um poste-ídolo? Estátuas com faces cruéis nos templos hinduístas? Danças religiosas dos sacerdotes de Baal ao redor do altar levantado por Elias? Tudo isto clara e certamente é idolatria, mas precisamos pensar na existência de formas bem mais sutis de idolatria. Veja o segundo mandamento, Ele diz "Não farás pra ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senho, o teu Deus, sou Deus zeloso..." (Êx. 20:4,5). Sobre o que este mandamento está falando? Se ele estivesse isolado, seria natural supor referência à adoração de imagens de outros deuses além de Jeová - os ídolos da Babilônia, por exemplo, que Isaías ridicularizou (Is 44:9; 46:1), ou o paganismo do mundo greco-romano dos tempos de Paulo, sobre os quais ele escreveu em Romanos 1:23-25: "e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes, e répteis [...] Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador...". Em seu contexto, porém, é pouco provável que o segundo mandamento esteja se referindo a este tipo de idolatria, pois se assim fosse só repetiria o pensamento do primeiro mandamento sem lhe acrescentar nada. Assim, tomamos o segundo mandamento - como tem sido sempre feito - como indicativo do seguinte princípio (citando Charles Hodge): "... a idolatria consiste não só no culto a falso deuses, mas também no culto ao verdadeiro Deus através de imagens". Na aplicação cristã isto quer dizer que não devemos fazer uso na adoração de nenhuma representação visual ou pictórica do Deus triúno, nem das pessoas da Trindade. O mandamento não se refere ao objeto de nossa adoração, mas à maneira como está é feita; nenhuma estátua ou figura daquele que adoramos deve ser usada como auxílio à adoração. À primeira vista parece estranho que tal proibição esteja colocada entre os dez princípios básico da religião bíblica, pois não vemos, de imediato, muita razão para isso. Que mal pode haver, perguntamos, se o adorador rodear-se de estátuas e quadros se eles o ajudam a elevar o coração a Deus? Acostumamo-nos a tratar o tema sobre se tais objetos devem ser usados ou não, como uma questão de temperamento e gosto pessoal. Sabemos que muitas pessoas possuem crucifixos e figuras de Cristo no quarto. Dizem que olhar para esses objetos ajuda-as a focalizar os pensamentos em Cristo. Sabemos que muitas pessoas se julgam capazes de adorar com mais liberdade e facilidade em igrejas cheias desses ornamentos que em igrejas sem eles[...] Deus diz categoricamente: "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem" para ser usada em adoração. 

Paker

2 comentários:

George disse...

Nada de interessante.Apenas algo muito falacioso que pretende confundir a mentalidade das pessoas. A falta de uma doutrinação cristã contundente é que permite que movimentos iconoclastas mintam assim... Um cristão bem formado sabe a diferença básica entre a iconografia cristã e o pecado ignominioso da idolatria. Tais tradições encostram-se nas diversas formas de arte sacra cristã desde a mais remota antiguidade, em diferentes formas de expressão.Uma disputa surgindo entre o império bizantino e a Igreja fez com que o imperador Constantino V no ano 753 d.C acusasse os ícones como ídolos... No entanto a Igreja chegando ao ápice da desta discussão soluciona o conflito gerado após delongada análise doutrinal, inclusive reafirmado nas sagradas escrituras. Os ícones ão representações artísticas da fé e a Sagrada escritura distingue claramente a diferença entre eles e os ídolos. Os ícones existentes na casa no templo e relatados em diversos textos são representações da glória divina. A presença do senhor entre os querubins da arca da aliança, bem como outras imagens existentes entre pelos israelitas (Ex 25, 18 e Num 21, 8). porém estes ícones diferiam muito dos ídolos que a Toráh claramente proíbe (Ex. 20, 4s) pois tratam-se de falsos deuses e a adoração de tais baseavam-se nos sacrifícios cultuais do paganismo, com libações de sangue e carnes oferecidas ( Rm 14,33-18). A Igreja mãe e mestra, vence então a heresia iconoclasta de constantino V. O movimento protestante no século VXI retoma a acusação apenas para combater a fé católica no entanto, dentro do próprio movimento se encontram diferentes posicionamentos com relação a isso. Enquanto o calvinismo sacrilegamente destruía os ícones outras tradições protestantes conservaram seu uso até os presentes dias sem que nada disso distorcesse seus princípios reformadores. Existem diferenças entre as diversas tradições e seguimentos cristãos com relação a iconografia mas todas elas sabem claramente distingui-las do pecado da idolatria. a igreja em expansão durante a cristianização dos povos foi quem mais combateu os ídolos dos pagãos do império romano e dos povos bárbaros posteriormente. Tanto as escrituras Sagradas, quanto a Tradição Cristã e o Magistério condenam totalmente todo e qualquer pecado de idolatria, seja superstição ou atos de sacrilégios e heresias... Então acho que antes de sair divulgando desonestamente acusações e mentiras contrários a doutrina da Igreja seria melhor estudar com humildade e espírito crítico a verdade da fé. "Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la" ( S. Tomás de Aquino) Paz e bem!

Mylle Matias disse...

Brent Aucoin, em uma abordagem do relato da queda em Gênesis 3, mostra como o engano está na raiz da idolatria e do pecado. O entendimento deste conceito é essencial para combater vícios e crescer em santidade. No entanto, não vou me ater ao seu comentário, visto que carregamos princípios cristãos completamente distintos. Ah propósito, foi audacioso e petulante afirmar que não sou uma cristã bem formada e que divulgo desonestamente acusações e mentiras; poderia entrar em outras questões quanto a isso, mas sinceramente só pelo fato de defendermos o cristianismo em interfaces diferentes, percebo que não vale a pena a discussão, por possíveis ofensas que isso pode gerar. Continuemos estudando e divulgando o amor de Cristo.

 

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