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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A autorrevelação de Deus: Ele tem um nome?

            No  undo moderno, o nome de uma pessoa é apenas um rótulo de identificação. Nos tempos bíblicos, porém, os nomes pessoais costumavam ser escolhidos para informar, descrever de algum modo o caráter da pessoa ou as circunstâncias na ocasião do seu nascimento. Do mesmo modo, as Escrituras se referem com frequência aos nomes de Deus como modo de revelar o seu caráter. O Antigo Testamento celebra constantemente o fato de que Deus tornou o seu nome conhecido a Israel. Dentre os muitos nomes de Deus no Antigo Testamento, temos, na tradução para a nossa língua, deus Todo-Poderoso (Gn 17.1; 35.11), Altíssimo (Nm 24.16), Deus Altíssimo (Gn 14.18-22), o Criador de Israel (Is 43.15), o Santo (Is 43.15), o Santo de Israel (Sl 89.18).
            Não há dúvida de que o nome mais importante de Deus no Antigo Testamento é Yahweh, conforme a grafia empregada pelos estudiosos mais recentes (Jeová na grafia mais antiga), ou "o Senhor", como em várias traduções modernas da Bíblia. Apesar de Deus ter-se revelado aos patriarcas como Yahweh antes do tempo de Moisés (Gn 15.7; 28.13), ele declarou a Moisés que esse nome era especialmente significativo em seu tempo e o seria para o restante da história de Israel. Quando Deus falou a Moisés da sarça ardente, Moisés perguntou qual era o nome Deus. A primeira resposta foi "Eu Sou o que Sou" (ou "Eu Sereis o que Serei), nome abreviado em seguida para "Eu Sou". Deus é "O Senhor (o nome usado no lugar de Yahweh, traduzida como "Eu Sou"), o Deus de vossos pais" (êx 3.6, 13-16).
             O nome Yahweh é envolto em grande mistério. Tradicionalmente, esse nome em todas as suas formas era considerado o foco do caráter eterno, autossuficiente, autônomo e soberano de Deus, o modo sobranatural de existências que o sinal da sarça ardente havia indicado. Em tempos mais recentes, esse nome é associado de momdo bastante próximo à ideia de Deus é fiel e guarda a sua aliança. Quando Deus falou pela primeira vez na sarça ardente, revelou-se como Aquele que havia feito promessas aos patriarcas por meio da aliança firmada com eles (Êx 3.6). Essa revelação levou Moisés a perguntar o nome de Deus. Quando Deus revelou o seu nome como Yahweh, anunciou que não era apenas o Deus do passado, mas também o Deus que se lembra das promessas que havia feito na aliança e que opera em favor para os israelitas no Egito. Numa ocasião posterior de sua vida (Êx 33.18 - 34.7), Moisés pediu para ver a "glória" de Deus e, em resposta a esse pedido, Deus proclamou seu nome, Yahweh, da seguinte maneira: "Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado...". A fidelidade de Deus em cumprir suas alianças reaparece com frequência em passagens posteriores das Escrituras (Dt 7.9; Ne 9.7-8; Is 61.8; Jr 31.31-34). Tudo isso faz parte da revelação de sua natureza, pela qual ele deve ser adorado para sempre.
                Assim, não é difícil entender por que o nome de Deus é ligado muitas vezes à sua posse e autorização (Êx 23.21; Dt 18.19; 2Cr 7.14, Is 43.7). Também representa a presença invocável de Deus no templo de Salomão, onde está intimamente associado aos olhos atentos, ouvidos abertos e coração receptivo de Deus (2Cr 7.14-15). Nesse sentido, o nome de Deus é o objeto de oração e louvor (Sl 8.1; 113.1-3; 145.1-2; 148.5,13).


Fonte: Artigo extraido da Bíblia de Estudo de Genebra
2ª Edição Revisada e Ampliada

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