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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Honestidade, juramentos e votos: Devo jurar?

             A verdade nos relacionamentos, especialmente entre os cristãos, é um mandamento divino (Ef 4.25; Cl 3.9), e dizer a verdade é parte essencial da piedade autêntica (Sl 15.1-3). Deus proíbe a mentira, o engano e as interpretações maliciosamente equivocadas (Êx 20.16; Lv 19.11), e Jesus indica que Satanás é a origem das mentiras (Jo 8.44). Aqueles que, como Satanás, dizem inverdades a fim de enganar e/ou prejudicar a reputação de outros são condenados nas Escrituras como sendo particularmente abomináveis em sua impiedade (Sl 5.9; 12.1-4; 52.2-5; Jr 9.3-6; Ap 22.15). Uma maneira de reconhecer a dignidade do nosso próximo que, como nós, foi criado à imagem de Deus, é entender que, de um modo geral, ele tem direito à verdade. Assim, dizer a verdade, uma prática que demonstra o devido respeito pelos fatos, pelo nosso próximo e, acima de tudo, por Deus, se torna um elemento fundamental da religião autêntica e da expressão sincera de amor ao próximo.
              Os juramentos são declarações solenes que invocam Deus como testemunha daquilo que é declarado e prometido, tornando o mentiroso digno de punição. As Escrituras aprovam os juramentos e os consideram apropriados em ocasiões solenes (Gn 24.1-9; Ed 10.5; Ne 5.12; cf. 2Co 1.23; Hb 6.13-17). No tempo da Reforma, os anabatistas rejeitavam todos os tipos de juramento como parte do seu repúdio do envolvimento com o mundo secular. Afirmavam que Jesus havia condenado os juramentos, sem perceber que, na verdade, ele argumentou contra o abuso desse tipo de declaração, e não contra os juramentos legítimos (Mt 5.33-37; cf Tg 5.12).
             Os votos a Deus são o equivalente devocional dos juramentos e, como estes, devem ser tratados como extrema seriedade (Dt 23.21; Ec 5.4-6) e, uma vez feitos, devem ser cumpridos (Sl 15.4; cf Js 9.15-19). Deus exige que levemos a sério não apenas as palavras dele, mas também as nossas. No entanto, os votos nunca devem ser usados como desculpa para desobedecer à Palavra de Deus (Mc 7.11). Veja CFW 21.5; 22.1-5; CM 13; CH 101.

Fonte: Artigo extraido da Bíblia de Estudo de Genebra
2ª Edição Revisada e Ampliada

2 comentários:

Jenny Freire disse...

Gostei muito do post,muito proveitoso. Parabéns Mylle.bj :-)

Mylle Matias disse...

Olá Jenny,

Obrigada :) Boas leituras...

Em Cristo.

Abraço

 

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