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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O padrão de Deus para a adoração: Como devo adorar a Deus?


Adorar significa honrar e glorificar a Deus reconhecendo com gratidão, de maneiras prescritas por ele, a maravilha dos seus atributos e atos. Pode-se fazer distinção entre a adoração particular, que inclui a adoração com o sentido mais geral de um modo de vida (Rm 12.1; lCo 10.31), e a adoração pública, a reunião de cristãos na presença de Deus (2Cr 20.18; 29.28; Ne 8.6).

A adoração é sempre acompanhada de reverência e alegria diante do privilégio de nos aproximarmos do poderoso Criador com absoluta humildade e confissão sincera dos nossos pecados e necessidades. Assim como a adoração é e continuará sendo um elemento central da vida nos novos céus e nova terra (Is 66.22-23; Ap 4.8-11,5.9-14; 7.9-17; 11.15-18; 15.2-4; 19.1-10), também deve ser central na vida da igreja na terra; a adoração deve ser uma das atividades mais importantes tanto na vida particular quanto comunitária de todos os cristãos (Cl 3.16-17).

As prescrições da lei de Moisés eram bem mais específicas para a adoração do que para qualquer outra área da vida. Esse fato não apenas mostra que a adoração devia ser cuidadosamente regulamentada pela Palavra de Deus, como também sugere que a lei mosaica revela diversos detalhes acerca da adoração agradável a Deus. Vários aspectos das prescrições mosaicas apontam para Cristo e perderam a validade depois que ele veio ao mundo. No entanto, os princípios morais subjacentes que essas prescrições ilustravam continuam em vigor. Ainda assim, no livro de Salmos e em várias outras fontes do Antigo Testamento, Deus fornece instruções, hinos e orações para a adoração em Israel e os cristãos de hoje podem usá-los em seu culto, aplicando-os devidamente à luz da revelação mais plena do Novo Testamento.

As principais características do padrão de adoração pública fornecido por Deus a Israel eram:
(1) O sábado - o sétimo dia depois de seis de trabalho devia ser separado como dia santo de descanso, a ser observado como memorial da criação (Gn 2.3; Êx 20.8-11) e redenção (Dt 5.12-15). Deus insistiu na observância do sábado (Êx 16.21-30; 20.8-9; 31.12-17; 34.21; 35.1-3; Lv 19.3,30; 23.3; cf. Is 58.13-14) e declarou a transgressão do mesmo um crime passível da pena capital (Êx 31.14; Nm 15.32-36).

(2) A instituição de três festas anuais (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16), durante as quais os israelitas se reuniam no santuário de Deus, ofereciam sacrifícios para celebrar a generosidade de Deus, buscavam e reconheciam a reconciliação e a comunhão com ele e comiam e bebiam juntos como expressão de alegria. As festas da Páscoa e dos Pães Asmas, observadas no décimo quarto dia do primeiro mês, comemoravam o êxodo (Êx 12; Lv 23.5-8; Nm 28,16-25; Dt 16.1-8). A Festa das Semanas, também chamada de Festa da Sega e dia das Primícias marcava o final da colheita dos cereais e era realizada cinquenta dias depois do sábado que dava início à Páscoa (Ex 23.16; 34.22; Lv 23.15-22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12). Por fim, a Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa da Colheita, realizada entre o décimo quinto e o vigésimo segundo dia do sétimo mês, no final do ano agrícola, lembrava o povo como Deus havia conduzido Israel pelo deserto (Lv 23.39-43; Nm 29,12-38; Dt 16.13-15).

(3) O Dia da Expiação era observado no décimo dia do sétimo mês. Nessa data importante do calendário anual, o sumo sacerdote aplicava sangue no altar central do santuário a fim de expiar pelos pecados cometidos por Israel no ano anterior, e o bode expiatório era enviado para o deserto como sinal de que os pecados não estavam mais no meio do povo (Lv 16).

(4) O sistema sacrificai regular incluía holocaustos diários e mensais (Nm 28.1-15), além de vários tipos de sacrifícios pessoais. A exigência comum a todos esses sacrifícios era que a oferta fosse perfeita e que o sangue do animal oferecido fosse derramado no altar de holocausto para fazer expiação (Lv 17.11).

Os rituais de purificação pessoal (Lv 12-15; Nm 19) e devoção pessoal (p, ex., consagração do primogênito; Êx 13,1-16) também faziam parte do padrão determinado por Deus.

Sob a nova aliança, na qual os tipos do Antigo Testamento dão lugar aos seus cumprimentos, o sacerdócio, o sacrifício e a intercessão de Cristo suplantam todo o sistema mosaico de expiação pelo pecado (Hb 7-10). O batismo (Mt 28.19) e a Ceia do Senhor (Mt 26.26-29;1 Co 11.23-26) substituem a circuncisão (Gl 2.3-5; 6,12-16) e a Páscoa (1 Co 5.7-8). Do mesmo modo, os cristãos não precisam mais observar o calendário judaico de festas (Gl 4.10; Cl 2.16), e os conceitos de contaminação e purificação cerimonial impostos por Deus para criar a consciência veterotestamentária de que alguns comportamentos, condições e exposições separavam a pessoa de Deus, deixaram de ter aplicação direta (Mc 7.19; lTm 4.3-4). Até mesmo o sábado foi renovado é agora é observado no primeiro dia da semana, o dia da ressurreição de Jesus, também chamado de "dia do Senhor" (At 20.7; Ap 1.10). A princípio, essas mudanças foram sendo feitas de acordo com o que estava acontecendo no momento, mas o padrão de louvor, ações de graças, desejo, confiança, pureza e serviço que constitui e caracteriza a verdadeira adoração continua inalterado até os dias de hoje. 
Fonte: Artigo extraido da Bíblia de Estudo de Genebra
2ª Edição Revisada e Ampliada

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